Em meio a todo esse caos humano-sanitário e esperanças cada vez menores em um futuro melhor, é um bom exercício preencher as lacunas cinematográficas que sinto que estou devo para mim mesmo. São lacunas incontáveis, mas isso é papo pra outro momento.

Muito que bem, inspirado por uma referência estética no filme do ATOMT do D2, resolvi ver meu segundo Bergman na vida: Persona.

Passei o dia seguinte do filme lendo sobre e tentando entender um pouco mais o que tinha acontecido ali, gosto desses filmes que me deixam inquieto. Obrigatório.

Aliás, filme muito interessante pra se ver vivendo sozinho e no meio de uma quarentena, rola até uma empatia com Alma - a enfermeira.

Não vou entrar em detalhes sobre todas as possíveis interpretações sobre o significado da obra, afinal existem inúmeros textos explicando - ou tentando - tudo que acontece ali durante os intensos 84 minutos.

O que mais me impactou foi toda a complexidade alcançada a partir de uma simplicidade estética muito, muito bem estruturada.

Veja Persona. Reveja Persona.

Agora.